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terça-feira, dezembro 30, 2008

"Amanheci a ver o mar
E fiquei imóvel a contemplar
Os raios de sol a rasgarem a escuridão"

terça-feira, dezembro 02, 2008

Doi-me a alma. De novo...
Abri os olhos no escuro e pareceu-me ver-te.
Estendi-te a mão. Mas não te consegui agarrar-te...
E andei, tacteando, pelo escuro. Nas sombras que se erguiam como castelos. Inacessíveis.
No fim...No romper do sol, vi.
Vi que não estavas. Nunca estiveste.
Fui apenas eu que sonhando, te vi.
E por isso me doi a alma.
Porque os caminhos da alma estão gastos.
Porque me sinto cansada.
De te não ver. De me perder.
Porque a vida, essa, não me satisfaz. Uma vez mais.
E por isso me doi a alma. Toda.
Ou apenas o que restou dela.
E às vezes dou comigo a pensar que um dia vai acabar.
Um dia, sem dar conta, gastei-a toda. À procura.
De que? De sentir.
Sentir. Algo mais do que esta dor.
Mas, há...há algo mais para além disto?