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sexta-feira, julho 06, 2007

Tenho uma tontura dentro de mim. Como se fora uma vertigem. Que me embrulha o estômago.
Não sei quem és. Quem eras quando te conheci. Quem és agora? O que és?
Passamos um pelo outro sem nos vermos. Arde silenciosa uma raiva que se anuncia. Um olhar frio. Uma palavra seca. Como chegamos a este lugar ermo, vazio de tudo? Onde nos desencontramos do que sonhamos? Como foi que nos perdemos?.....
Questiono o que somos. Se somos ou já fomos.
Desconheço que me faz continuar. Como se estivesse presa por fios invisíveis. Com nós que não sei desatar. Ainda.
Não sei o que te faz continuar. Mas talvez seja erro meu. Talvez estejas onde é suposto estar. E serei eu quem está a mais. Estou onde não deveria…
Mas a minha teimosia em ficar é igual à tua insistência em negar o desejo que me vá…
E assim continuamos, fantoches de nós mesmos.
Foi assim que quiseste? Não foi assim que sonhei.