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segunda-feira, abril 19, 2004

A Cortiça...e dos Fogos

"A África do Sul tem diamantes, a Arábia petróleo, e Portugal tem cortiça"*

Dá que pensar esta frase, não dá?
Mas não precisamos que venha um estrangeiro dizer-nos o que é importante para nós. Basta que olhemos para o mapa de exportações de cortiça e para o valor e peso que representam na economia portuguesa.
Portugal exporta todos os anos cerca de 3.5% de cortiça no valor global de exportações portuguesas.
De resto, não será por acaso que a indústria de cortiça investiu nos últimos cinco anos, mais de 400 milhões de euros, por forma a modernizar e posicionar a indústria portuguesa de cortiça como a mais moderna do mundo.
Agora, alguém me explica a política de prevenção de fogos florestais deste medíocre governo??

* in Economist

Juromenha

Do alto do castelo de Juromenha avista-se um verde intenso, de culturas verdejantes. Não, não é o Alentejo! É a Extremadura espanhola, senhores!

O Alentejo dos poleiros

"Esse poleiro é meu!"
Andam alvoraçados os galos no terreiro!
(Não me falem em comunidades urbanas ou coisa semelhante, no Alentejo! Não gosto de assistir a lutas de galos galarós!)

A Nova Ordem Mundial...

Um exército americano de capacetes azuis recrutados no estrangeiro, eis a notícia de hoje.
Para os que andam distraídos, que tal começar a pensar no que isto representa?!

Repensar a democracia....

Terá sido democrática a decisão do governo português em ajudar a invadir o Iraque?
A eleição de um governo em democracia serve como desculpa de legitimidade para quase tudo?
A mentira é uma forma aceitável de exercício do poder democrático?
Vamos lá repensar a democracia ou....

sexta-feira, abril 16, 2004

A retirada suave...

Suavemente vou-me retirando.
Não fico mais. Não luto mais. Não tento mais compreender, nem desculpar. Mas também não discuto mais.
Vou, por isso, suavemente, retirar-me.
Ninguém vai notar. Quando perceberem, estarei já demasiado longe para regressar.
Pois...esta viagem não tem regresso....
Comecei já a afastar-me...

As questões impossíveis

Tenho reflectido sobre os princípios que norteiam a minha vida.
Em momento algum conclui estar errada.
Descobri que o mundo se afastou do essencial. E se tornou menos exigente - muito menos exigente - com o que de facto importa.
Mas não será por isso que deixarei de fazer bem as coisas.
Não será por isso que sucumbirei aos interesses.
Fico, apenas, mais cansada...

Do silêncio....

Porquê os silêncios prolongados?
Porque já não confio na capacidade de me entenderem....